Um dos assuntos mais debatidos em 2022 foi o programa Auxílio Brasil, o substituto do Bolsa Família. Após o resultado das urnas e a vitória com 50,9% dos votos, de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a prioridade do novo governo é aumentar o valor das mensalidades, voltar com a obrigatoriedade da carteira de vacinação atualizada e a matrícula na escola. Além disso, o programa volta a ter o antigo nome.

Mudanças no programa

De acordo com a equipe do novo governo, a primeira mudança que ocorrerá é o retorno do acompanhamento familiar como medida para liberação dos valores e a permanência da família no programa. Também será implementado um acréscimo de R$300 para todas as famílias que possuam uma ou duas crianças menores de seis anos.

Essa é uma prioridade para o terceiro mandato de Lula, principalmente porque o Orçamento que foi enviado pelo atual governo previa o reajuste do valor atual de R$400 para R$405. Com o novo governo, a luta é que o valor seja de R$600.

Novas regras do programa para 2023

Segundo a comitiva de Lula, as principais mudanças e retomadas serão com relação às matrículas em escolas e a caderneta de vacinação atualizada das crianças. Após a transição para o Auxílio Brasil, essa fiscalização tinha sido encerrada e só foi retomada em setembro deste ano, após o governo sofrer uma advertência.

Algumas das características que serão retomadas são:

• Atuação coordenada com o Sistema Único de Assistência Social;
• Parcerias entre municípios e estados;
• Acompanhamento das condicionalidades em educação, para garantir o direito à escola;
• Acompanhamento médico e de vacinação;

Outra necessidade que precisa ser priorizada é a melhora no CadÚnico, já que o sistema passa por um sucateamento e uma péssima gestão, especialmente com relação a liberação dos benefícios.