A estagnação do banco com a crise do Credit Suisse tem efeito sobre os FIIs brasileiros? Controlada pela empresa, a CSHG nega; Compreendo.

A estagnação do banco com a crise do Credit Suisse tem efeito sobre os FIIs brasileiros? Controlada pela empresa, a CSHG nega; Compreendo.

A corretora PCA Hedging-Griffo administra fundos imobiliários, incluindo HGLG11 e HGRU11, com milhares de investidores. Diretor de oito fundos imobiliários listados na B3, o Credit Suisse Hedging-Griffo (CSHG), corretor da bolsa, descartou qualquer influência da crise econômica global de confiança enfrentada pelo Credit Suisse – um dos maiores bancos do mundo – em as operações dos FIIs no Brasil.

A estagnação do banco com a crise do Credit Suisse tem efeito sobre os FIIs brasileiros? Controlada pela empresa, a CSHG nega; Compreendo.

A estagnação do banco com a crise do Credit Suisse tem efeito sobre os FIIs brasileiros? Controlada pela empresa, a CSHG nega; Compreendo.

Ultimamente, circulam na mídia relatos de que o banco suíço corre o risco de não conseguir cumprir suas obrigações financeiras. Seu nome tem sido frequentemente discutido nas notícias financeiras e nas mídias sociais. No Brasil, o Credit Suisse administra as ações do CSHG, um fundo de hedge pertencente aos FIIs que supervisiona. O corretor foi chamado a abordar a imprensa negativa do banco suíço sobre a gestão de fundos imobiliários.

Em resposta ao precedente de possíveis desvalorizações dos FIIs, o CSHG divulgou nesta quarta-feira um memorando revelando que segue a Lei 8.668/93 – que estabelece que os bens e direitos dos fundos imobiliários são segregados e independentes de qualquer entidade. Os bens e direitos que se encontrem no património do Fundo de Investimento Imobiliário, nomeadamente os seus imóveis detidos em domínio fiduciário da entidade gestora, e os seus frutos e rendimentos, não respeitam aos seus activos e passivos, tal como previsto no artigo 7.º do Lei 8.668/93, destacada pelo administrador.

A CSHG prevê que a distribuição de dividendos patrimoniais e o retorno dos FIIs administrados pela corretora normalmente se relacionam com a composição do patrimônio. Uma vez que os recebimentos de arrendamentos, empréstimos e demais direitos de propriedade dos FIIs não são correlacionados e não são compostos por títulos emitidos pelo Grupo Credit Suisse”, derivando informações de fato verificável.

A lista de fundos imobiliários administrados pela CSHG conta com:

CSHG Real Estate – HGRE11
CSHG Logística – HGLG11
CSHG Recebíveis Imobiliários – HGCR11
CSHG Renda Urbana – HGRU11
CSHG Imobiliário FoF – HGFF11
CSHG Prime Offices – HGPO11
Castello Branco Office Park – CBOP11
CSHG Residencial – HGRS11

Atenção no médio prazo, sugere professor Baroni

O chefe de fundos imobiliários da Suno Research, Marcos Baroni, não vê grandes riscos para os fundos administrados pela Suno Research no curto prazo. Para ele, os investidores devem redobrar o foco no médio prazo.  O professor Baroni, pela fama, mencionou-o nesta edição da Liga de FIIs (4) do noticiário financeiro do InfoMoney, apresentado por Maria Fernanda Violatti, analista de análise financeira da XP, Thiago Otuki, economista do Clube FII, e Wellington Carvalho, repórter da InfoMoney.

Apesar do súbito aumento da volatilidade do valor das ações administradas pelo Grupo CHS, Baroni não está particularmente preocupado com os acionistas. Temos provas de que a operação aqui está prosperando”, diz o professor. “A equipe gestora do CSHG vem trabalhando em conjunto há muito tempo e tudo está indo bem conforme as expectativas”, diz Baroni, que se refere principalmente à execução das atividades dos fundos e ao cumprimento do cronograma de reparos nos imóveis e emissão de novas cotas.

Ele lembra ainda que o administrador do fundo é um prestador de serviços do FII, que pode ser substituído em uma situação extrema, como falência. O modelo também garante aos investidores certa tranquilidade. Na avaliação de Baroni, a atenção dos investidores deve ser direcionada principalmente para o médio prazo, mais especificamente em eventuais mudanças na operação da CSHG.

Se a crise realmente se agravar, volta para o professor, a gestão será impactada, refletindo na estratégia da carteira e, portanto, no funcionamento do fundo. Não teríamos mais os mesmos gestores e a mesma qualidade de gestão ativa”, especula nessa circunstância. “Todo o trabalho de crescimento do fundo e criação de valor para o cotista visto até agora estaria ameaçado”.

De qualquer forma, Baroni, por enquanto, não trabalha com um cenário tão drástico. Para ele, a operação brasileira do Credit Suisse vai passar por esta crise com “um ou outro estresse”, mas continuará existindo.

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